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Cada vez mais brasileiros buscam estudar fora. Entenda o porquê

Acesso a informação, alto desemprego e desejo de experimentar vivência internacional têm impulsionado a busca por estudos no exterior. Confira dicas para realizar esse sonho

por Flávia Marques

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Cada vez mais brasileiros buscam estudar fora. Entenda o porquê

Aos 26 anos, a publicitária Fernanda Vallamede tomou uma decisão que mudou os rumos de sua carreira: largou o emprego e saiu de São Paulo para passar oito meses na Irlanda. Como grande parte dos que decidem estudar fora do Brasil, seu objetivo era ganhar fluência no inglês para alçar voos maiores no mercado de trabalho. 

Assim como Fernanda, inúmeros brasileiros reforçaram o desejo de estudar no exterior para, além de melhorar a fluência em outro idioma, inserir no currículo a experiência em graduação em outro país. 

Em 2018, por exemplo, entre os 365 000 que foram estudar fora, 50 400 buscaram o nível universitário, segundo dados da pesquisa Selo Belta 2019, encomendada pela Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta). Isso representa um aumento de 37,7% em relação ao ano anterior (36 600). 

Por que mais brasileiros querem estudar fora? 

Os estudos da Belta, que responde por 75% do mercado de intercâmbio, estão divididos em duas partes: a primeira com agências e outra com estudantes. Na parte referente às agências, graduação subiu no ranking dos tipos de intercâmbio mais vendidos. Passou da 7ª posição, em 2016, para a 4ª, em 2018. 

Maura Leão, presidente da entidade, defende que o aumento do acesso à informação ajuda a justificar esse crescimento. “Cada vez mais pessoas estão descobrindo caminhos para concretizar esse sonho”, afirma. “Antes, estudar fora parecia ser algo impossível ou um privilégio para poucos”, acrescenta. 

A pesquisa mapeou os principais fatores que favoreceram a venda de pacotes de viagens com fins educativos. Entre eles, estão a necessidade de investimento em idiomas, necessidade de diferenciar o currículo no mercado de trabalho e interesse em vivenciar uma experiência internacional. 

Desemprego influencia esse cenário 

É importante lembrar que, hoje, o Brasil tem uma taxa de desemprego superior a 12%. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), 12,984 milhões de pessoas no país não têm ocupação. Com o mercado de trabalho desaquecido, para os profissionais, aumenta a importância de turbinar o currículo para se destacar em meio à concorrência. 

“Para nós, brasileiros, já é uma necessidade ser fluente em um idioma mais conhecido internacionalmente, como o inglês”, comenta Maura Leão. “E estudar no exterior proporciona, além de conhecimento acadêmico, uma vivência diferenciada que é muito valorizada pelos empregadores”, explica a presidente da Belta. 

O que os brasileiros levam em consideração para escolher um destino? 

Entre tantas possibilidades, escolher o melhor país para estudar - seja para fazer uma graduação, curso de idioma ou qualquer outra modalidade de ensino - nem sempre é uma tarefa fácil. 

A pesquisa Selo Belta 2019 mostrou os aspectos que mais influenciam a escolha dos países por parte dos estudantes. São eles: câmbio favorável, ser um país anglofalante, qualidade de vida, facilidade no processo de visto e adoção de políticas que favorecem os estudantes internacionais combinarem atividades de estudo e trabalho. 

Este, inclusive, foi um fator determinante para que Fernanda optasse por estudar na Irlanda. Ela, que sempre quis conhecer a Europa, até considerou outras opções, como o Canadá, na América do Norte, e Nova Zelândia, na Oceania; mas encontrou no continente dos sonhos a melhor possibilidade para viver essa experiência. 

“Na época, a Irlanda era o país mais barato entre as opções que busquei”, ela conta. “Além disso, soube que lá eu conseguiria trabalhar e fazer algum dinheiro, então, não tive dúvida”, comenta a publicitária, que conciliava os estudos com dois empregos: de manhã, era diarista, e, à noite, garçonete. 

Como escolher o melhor país para estudar? 

Como qualquer decisão importante, a escolha do país para estudar requer uma pesquisa cautelosa. Para começar, é preciso levar em consideração que cada nação apresenta exigências específicas para autorizar a entrada de estudantes. “A maioria avalia o histórico escolar e aplica um exame de proficiência para avaliar o domínio do idioma”, explica Maura Leão. 

Fernanda, por exemplo, conta que, para ir à Irlanda, além de ter noções de inglês, precisou comprar as passagens de ida e volta com antecedência. Essa era uma forma de garantir que ela voltaria para o Brasil após oito meses. Além disso, ela deveria ter três mil euros em mãos - o equivalente, hoje, a 13.290 reais. 

Maura aconselha que, para fazer a melhor escolha, optar pelo “caminho mais fácil” talvez não seja a melhor opção. A ida de brasileiros para estudar em Portugal, por exemplo, cresceu 32% do ano letivo 2017/2018 para 2018/2019, segundo a Direção Geral de Estatísticas da Educação e da Ciência. 

A opção é ainda mais interessante por conta da semelhança da língua, mas esse não deve ser o único fator levado em consideração pelos estudantes. “Por conta do português, muitas pessoas acabam optando por Portugal, mas é preciso refletir se isso é realmente o que elas querem”, diz Maura. “Para estudar fora, avalie o melhor caminho para chegar àquilo que você tem como sonho e se desafie, não opte pelo mais fácil”, aconselha. 

A presidente da Belta também orienta que os estudantes busquem apoio de pessoas que já têm experiência de estudo no exterior e, principalmente, de agências especializadas em intercâmbio. Para ir atrás de ajuda, é interessante que o indivíduo já tenha noções das áreas em que deseja atuar; afinal, alguns países têm qualidade acadêmica superior à de outros em determinados cursos. 

Ajustando as finanças 

Além das pesquisas, realizar um planejamento financeiro é fundamental para que o plano de estudar no exterior seja bem-sucedido. Desde que decidiu ir para a Irlanda, depois de fazer pesquisas na internet e buscar orientações em uma agência, Fernanda conta que passou um ano poupando dinheiro para realizar o seu sonho. 

Como trabalhava em regime CLT, a publicitária passou a reservar parte da sua renda, mês a mês, para a viagem. Também passou a mudar os hábitos de consumo e gastar menos, além de contar com o apoio financeiro de sua mãe. “Sozinha, com o salário que eu ganhava, eu não teria conseguido em tão pouco tempo”, conta a jovem. “A ajuda da minha mãe foi muito importante”, reconhece a publicitária. 

Para aqueles que também desejam estudar no exterior, cuidados com o orçamento são fundamentais para que a conta feche e o sonho se transforme em realidade. A seguir, listamos alguns. Confira: 

  • Conheça a moeda local e planeje-se

Logo no início da pesquisa por países, conheça a moeda local. Dólar e euro são muito mais valorizados do que o real, por exemplo. Então, defina um orçamento para a sua viagem na moeda do país de destino. 

Como há diferenças cambiais, corre-se o risco de gastar mais do que o esperado. Ao longo do intercâmbio, monitorar as despesas em uma planilha é uma boa opção. 

Tente começar a se planejar pelo menos 18 meses antes. Embora a sua decisão não deva ser baseada exclusivamente pelos custos envolvidos, a organização com antecedência permite que a busca por países e universidades seja feita com calma, permitindo a troca de destino para adaptar o orçamento - além de ser importante para fazer inscrições e obter o retorno das instituições de ensino. 

  • Priorize acomodações econômicas 

A hospedagem pode ser um dos pontos mais caros da viagem e até inviabilizar a experiência internacional. Busque opções como dormitórios universitários e albergues (hostels), que podem ter preços mais interessantes. 

Para quem tem pouco dinheiro para gastar, ficar em casa de família pode ser a opção ideal para economizar enquanto estuda fora. Normalmente, os preços são mais baixos e já incluem refeições e lavanderia. Além disso, é uma oportunidade interessante para conhecer outra cultura e, por meio da convivência com uma família, enriquecer a bagagem cultural aprendendo sobre os costumes locais. 

  • Compre moeda aos poucos 

Por conta das variações na cotação do câmbio, é importante acompanhar as mudanças de valor da moeda local antes da viagem. Adquirir o dinheiro aos poucos ajuda a evitar imprevistos e garante uma boa média de cotação da moeda. 

  • Avalie se um empréstimo ou financiamento pode ajudar 

Para aqueles que não conseguiram uma bolsa de estudos, recorrer a um empréstimo ou linha de financiamento pode ser uma boa opção. Ao pesquisar sobre essas modalidades, avalie taxas de juros e prazos para entender se essa é realmente uma alternativa interessante para atender às suas necessidades.

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