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Nome sujo: 20% dos brasileiros tiveram crédito negado por inadimplência

Dado reforça a importância da educação financeira para equilibrar o orçamento. A pedido da Revista Digital Creditas, especialista explica como renegociar dívidas e dá conselhos sobre como limpar o nome

por Flávia Marques

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Nome sujo: 20% dos brasileiros tiveram crédito negado por inadimplência

Em abril, quase 20% dos brasileiros tiveram crédito negado na hora de realizar uma compra a prazo. A análise feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgada no mês passado, demonstra que o principal motivo para isso é a inadimplência. Quase um terço destes consumidores, cerca de 30% deles, estão com o nome sujo

Não à toa, o dado reflete o alto índice de mau endividamento da população. Atualmente, estima-se que mais de 60% das famílias brasileiras estão endividadas. Em maio, por exemplo, 24,1% dos adultos tinham contas em atraso, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Segundo Dora Ramos, orientadora financeira e diretora do escritório de contabilidade Fharos, a confusão que as pessoas fazem entre o crédito que têm disponível em sua conta e a receita real é uma das principais explicações para o excesso de dívidas e responsáveis por fazer com que eles tenham o nome sujo no mercado. 

“Quando o consumidor está com as contas em dia, normalmente recebe mais ofertas de crédito. Se não fizer tiver cautela, fica fácil comprometer muito da sua receita e perder o controle das contas”, comenta a especialista.

Nome sujo: empréstimo de nome, cartão e falta de planejamento

Mais que confundir a receita real com o crédito disponível em conta, existem outros fatores que implicam no alto índice de nome sujo atualmente. Emprestar o nome para que outras pessoas façam compras ainda é algo muito comum - e que atrapalha o planejamento financeiro de muitas pessoas. De acordo com o SPC Brasil, o mau hábito é responsável por 24% dos casos de inadimplência. 

“Quando você permite que um parente ou amigo compre algo em seu nome, precisa ter consciência de que essa pessoa pode ter algum imprevisto e não pagar, e você terá que arcar com essas despesas”, alerta Dora. 

Além desse fator, itens como cheque especial, rotativo do cartão, crediários e a falta de métodos de controle financeiro aparecem como os vilões - e motivantes - do nome sujo no mercado e do alto índice de inadimplência. 

Outros problemas considerados menores merecem atenção, pois também afetam o bolso dos brasileiros e podem levar ao descontrole das dívidas. Atrasos no pagamento de serviços de telefonia ou TV por assinatura, aluguel e mensalidade escolar estão entre eles. 

Para ajudar quem está com o nome sujo a quitar as dívidas e organizar as contas, Dora deu algumas dicas. Confira, a seguir: 

 1- Olhe para os números

O primeiro passo para organizar o orçamento é saber, de forma detalhada, como o seu dinheiro está sendo gasto. “É preciso ter coragem para encarar os números”, diz Dora. “Às vezes, as pessoas enxergam as contas como um monstro, mas, quando decidem colocar as despesas no papel, percebem que a situação não é tão complicada quanto parece e passam a considerar soluções”.

Quanto mais informações, melhor: em vez de registrar que você gasta quinhentos reais por mês com cartão de crédito, por exemplo, separe as contas do cartão em categorias. “Hoje, o uso de aplicativos de transporte, por exemplo, compõe grande parte do valor das faturas. Detalhar esse consumo é muito importante para decidir os gastos que serão cortados”, explica a orientadora.

Neste momento, é possível perceber quanto da sua receita é destinado ao pagamento de contas básicas, como aluguel, água, energia, mensalidade escolar e etc. Esses são os chamados gastos fixos - e que você não pode cortar no momento. “Ter esses números em mente é fundamental antes de renegociar as dívidas em atraso. Assim, você não se compromete com parcelas maiores do que pode pagar e não fica com o nome sujo”, diz Dora Ramos.

 2- Corte os gastos desnecessários

Depois de entender como você gasta o seu dinheiro, é hora de avaliar quais despesas podem ser reduzidas ou até eliminadas no momento. Esse item é fundamental para que você não comprometa sua renda e tenha o nome sujo por um descuido.

É importante lembrar que o radicalismo nem sempre é o caminho mais duradouro. Tente cortar gastos extras que não te agreguem ou que não afete seu bem-estar. Elenque os principais itens que você gosta e o que realmente pode ser considerado supérfluo. 

Sair do endividamento exige uma séria mudança de postura. No começo, dizer não para si mesmo é difícil, mas lembre-se de que cada economia será importante para te livrar e futuras dores de cabeça”, comenta Dora. “Um dos objetivos desse corte é garantir uma sobra no orçamento que deverá ser usada para pagar as contas em atraso”, explica a orientadora.

 3- Evite novos parcelamentos

Os que já estão com o nome sujo e/ou quitando dívidas precisam ficar ainda mais atentos a novas compras parceladas. Principalmente, porque isso também é um grande motivante no que diz respeito ao comprometimento de renda futura.

Quem demonstrou isso foi um estudo da fintech GuiaBolso. A análise, referente ao mês de março, revelou que ao menos 20% dos usuários do aplicativo - quase 280 000 pessoas - tinham parte da renda comprometida com compras parceladas no cartão de crédito. 

A pesquisa também estruturou um raio-x dos próximos passos financeiros dos usuários. Nessa etapa, o GuiaBolso evidenciou que a tendência de comprometimento da renda se mantém: dos que confirmaram ter compras parceladas, 17% tinham mais de 50 parcelas para arcar. Tal comportamento pode gerar um efeito de bola de neve nas contas – e, consequentemente, minar a saúde financeira do indivíduo.

“A partir do momento em que o consumidor renegociou seus débitos, precisa dar prioridade a esse pagamento e pensar de maneira diferente. Cada aquisição deve ser muito bem avaliada para que ele não acumule dívidas novamente”, afirma Dora Ramos.

 4- Quitar dívidas: por onde começar a pagar?

 Em alguns casos, o consumidor tem mais de uma dívida em atraso e percebe que não vai conseguir quitar todas de uma vez. A recomendação de Dora, no entanto, é priorizar os débitos que possuem juros maiores e nocivos à renda como um todo. Na sequência, tentar criar um fluxo de caixa para quitar as dívidas como um todo.

“Para quem precisa escolher por qual conta vai começar a renegociação, sugiro priorizar o cheque especial, que normalmente tem taxas mais altas e consome o que entra na conta corrente”, aconselha Dora. “Sem dinheiro, o endividado perde o poder de negociação e reorganizar as contas fica ainda mais difícil”, conclui.

 A orientadora defende que, para fugir do nome sujo (e voltar a ter o nome limpo no mercado),é importante manter a calma, ser racional e analisar ponto a ponto as propostas e possibilidades de refinanciamento de dívidas

“Avalie as propostas recebidas com calma e não se sinta pressionado. Assumir parcelas muito altas para quitar as dívidas mais rápido é um risco, pois você pode ficar com o orçamento muito restrito e criar uma nova bola de neve”, avalia.

 5- Contas e tranquilidade em dia

 Só quem já atrasou o pagamento das contas conhece o sofrimento que o endividamento traz. Para Dora Ramos, finanças e bem-estar estão intimamente relacionados. “Receber ligações de cobrança a todo momento e não poder adquirir bens importantes por conta de restrições é desconfortável e gera mal-estar”, afirma. 

Abrir mão de pequenos hábitos e produtos que dão prazer - atitude muitas vezes necessária para colocar as contas em dia - pode contribuir para tornar a rotina mais angustiante e estressante. Como consequência, transtornos como depressão, aumento de ingestão de bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas e crises de ansiedade podem surgir. 

“À medida que o consumidor vai resolvendo a sua situação, as coisas começam a fluir e ele passa a se ver novamente como alguém livre, capaz de tomar suas próprias decisões. Sem dúvida, ele passa a viver melhor e essa é a melhor recompensa de todo o esforço feito”, acrescenta.

 6- Para quem pedir ajuda?

Mudar os hábitos de consumo e reorganizar as finanças nem sempre é fácil, mas contar com o apoio de um especialista ou de uma pessoa próxima pode ajudar. Leia, informe-se e procure ajuda de algum expert no assunto - desde que, claro, o gasto não prejudique ainda mais suas finanças.

Existem instituições de ensino, fintechs e, até mesmo, aplicativos de organização financeira que oferecem o serviço de maneira gratuita. O próprio GuiaBolso funciona de maneira personalizada e, a partir do cadastro de informações como renda, despesas e dívidas do usuário, faz uma espécie de diagnóstico e identifica as oportunidades para corte de gastos, adaptação das contas dentro da renda mensal e outras informações.

No Youtube, canais de finanças pessoais como O Primo Rico, do Thiago Nigro, trazem conteúdo educativo gratuito, com dicas interessantes para administrar o orçamento de maneira mais inteligente. Use a tecnologia a seu favor e aprenda com o vasto universo que a internet proporciona. 

“Alguns consultores financeiros trabalham com contratos flexíveis, e o cliente só paga pelo serviço depois de quitar as dívidas”, explica Dora. “Dá para escolher, também, uma pessoa da família em quem você confia e encontra liberdade para falar sobre suas finanças e acompanhar as suas ações de perto”, conclui. 

 

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