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Saia do vermelho
Diante do aumento de consumidores superendividados, iniciativas de educação financeira ganham notoriedade na internet. William Ribeiro, do canal Dinheiro com Você, é exemplo disso
por Portal Exponencial
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Estar com o nome sujo traz uma série de implicações desagradáveis. Mais do que restrições financeiras e dificuldade de acesso ao crédito, a desorganização das contas gera uma sensação de mal-estar conhecida por milhões de brasileiros inadimplentes.
Foi justamente esse cenário que fez o economista William Ribeiro ingressar no mundo de educação financeira. Em meados de 2017, ele se deparou com um recorde: em maio daquele ano, o número de inadimplentes chegou a 61 milhões de pessoas. À época, esse foi um dos maiores índices de pessoas inadimplentes em cinco anos.
A falta de conhecimento financeiro e crescente nível de mau endividamento entre as famílias fez com que o economista acendesse uma espécie de luz vermelha sobre o assunto. “Depois de perceber quantas pessoas estavam perdidas em dívidas, vi a necessidade de trabalhar com informações de educação financeira”, diz o economista. “Então, entre tantos assuntos, eu decidi falar de finanças pessoais porque é uma causa urgente no país", disse.
Como reflexo desse cenário, William Ribeiro estreou, em 2017, o canal Dinheiro com Você. Em dois anos, ele conquistou mais de 200 000 seguidores no YouTube e produziu quase 200 vídeos. Para a plataforma, seu objetivo é trazer dicas de finanças pessoais que vão desde orientações sobre como investir até a aprender a organizar o orçamento. Além disso, ele mostra, de forma simples, como os acontecimentos na economia refletem na vida da população.
Se em 2017 William sentiu o alerta da importância da educação financeira, hoje, o cenário é ainda mais intenso diante do alto índice de inadimplência. Isso porque, conforme a economia não dá sinais robustos de recuperação, o número de brasileiros inadimplentes segue alto - e crescendo de maneira gradual.
Em 2019, por exemplo, o Brasil registrou a marca recorde de 63 milhões de pessoas com nome sujo. Ou seja: em dois anos, o número de brasileiros inadimplentes passou a impactar 40% da população adulta do país. Entre os principais motivos desse recorde estão o alto índice de desempregados, o repique da inflação e, claro, a falta de educação financeira.
E esse alto número de brasileiros inadimplentes reforçou o valor da educação financeira. Enquanto em 2015, auge da crise econômica, a jornalista e fundadora do canal Me Poupe!, Nathalia Arcuri, nascia como uma das precursoras do assunto, hoje, as redes sociais estão tomadas por especialistas dispostos a falar de finanças pessoais - assim como William Ribeiro.
Seja por meio de conteúdos básicos sobre finanças pessoais, ajudando as pessoas a saírem do vermelho, ou com dicas de investimento, as redes sociais passaram a ser tomadas por vídeos e dicas para alertarem as pessoas sobre o poder da educação financeira.
E o alcance e força dessa estratégia tem um porquê: impactada diretamente pela recessão, a geração Z, composta por jovens nascidos entre os anos de 1995-2010, encontrou nas redes sociais o caminho para o nome limpo - e educação financeira.
Um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 40% dos jovens dessa faixa etária que controlam as finanças aprenderam a fazê-lo na internet - por meio de canais e sites de conteúdos de educação financeira.
Não à toa, a variedade de influenciadores desse segmento não para de crescer. Se Nathalia Arcuri é vista como uma das pioneiras - atualmente, o canal da especialista conta com quatro milhões de seguidores -, nomes relevantes como o próprio William Ribeiro; Thiago Nigro - do O Primo Rico; Mirna Borges, do Economirna; Carol Sandler, do Finanças Femininas; Julia Mendonça; Gustavo Cerbasi; André Bona e etc, passaram a balançar as redes sociais.
Mas, apesar do crescimento desse mercado, ainda há muito a se fazer. Outro estudo do SPC em conjunto com a CNDL mostra que 57% da população adulta não se planeja financeiramente.
“Costumo dizer que, no Brasil, a educação financeira é um filho sem pai nem mãe. Ela não é tratada nas escolas e nem entre as famílias”, afirmou William Ribeiro.
No quarto episódio da série “Informação que transforma”, conversamos com William Ribeiro, novo colunista do portal Exponencial. No bate-papo, ele falou sobre como a educação financeira pode ajudar os brasileiros a deixarem o superendividamento e a inadimplência.
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