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Educação financeira nas escolas: por que ela é essencial?

A partir de 2020, o ensino de educação financeira será obrigatório em todas as escolas brasileiras. Entenda porque o tema é importante

por Elaine Ortiz

Atualizado em 3 de outubro, 2023

Educação financeira nas escolas: por que ela é essencial?

Ter consciência dos gastos e conseguir poupar todos os meses é fundamental. Mas como fazer disso um hábito em um país onde cerca de 63 milhões de pessoas estão inadimplentes? A resposta é educação financeira.

Essa é a aposta do Ministério da Educação, que incluiu o tema na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como matéria transversal, presente em diversas disciplinas. A partir de 2020, portanto, educação financeira será obrigatória em todas as escolas.

Cenário alarmante no Brasil

O endividamento no Brasil não é apenas um problema individual; é uma questão que afeta a economia na totalidade. Segundo o Serasa Experian, o número de pessoas inadimplentes atingiu um recorde de 63 milhões em 2019. Isso representa 40,3% da população adulta do país, um número alarmante que exige atenção imediata.

Vários fatores contribuem para essa alta taxa de endividamento, incluindo:

  1. Desemprego: As taxas de desemprego continuam altas, tornando difícil para muitos brasileiros cumprir suas obrigações financeiras.
  2. Alta taxa de juros: O Brasil tem uma das taxas de juros mais altas do mundo, o que torna o crédito mais caro e o endividamento mais rápido.
  3. Falta de educação financeira: Muitos brasileiros não têm o conhecimento básico para gerir suas finanças pessoais, o que leva a decisões financeiras ruins.

Esse endividamento tem um efeito cascata na economia. Ele reduz o poder de compra das famílias, o que, por sua vez, afeta o comércio e a indústria. Além disso, a inadimplência elevada pode levar a um aumento nas taxas de juros, criando um ciclo vicioso que torna ainda mais difícil para as pessoas saírem da dívida.

Em comparação com outros países emergentes, como Chile, China e México, o Brasil tem uma taxa de recuperação de crédito em inadimplência muito mais baixa. Enquanto nesses países a recuperação média é de 52,7% em 1,7 ano, no Brasil, esse número é de apenas 14,6% em 4 anos, segundo dados da OCDE.

O cenário de endividamento no Brasil é complexo e multifacetado, exigindo uma abordagem abrangente que vá além de simplesmente oferecer mais crédito. É aqui que a educação financeira pode desempenhar um papel crucial, fornecendo às pessoas as ferramentas de que precisam para tomar decisões financeiras mais informadas e sustentáveis.

Por que a educação financeira deve começar nas escolas?

Conforme a última edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado em 2015, o Brasil tem muito a melhorar em competência financeira. Os dados alarmantes evidenciam a urgência de incluir o tema nas escolas e na sociedade.

A educação financeira não é apenas sobre aprender a contar dinheiro ou entender sobre investimentos. É sobre desenvolver uma mentalidade que ajude os jovens a tomar decisões financeiras informadas, que afetarão todos os aspectos de suas vidas, desde escolhas de carreira até relações familiares e bem-estar emocional.

Incorporar a educação financeira de forma transversal nas disciplinas escolares é uma estratégia eficaz. Isso permite que os alunos vejam como os conceitos financeiros se aplicam em diferentes contextos, seja na história, ao estudar a economia de diferentes eras, ou na matemática, ao resolver problemas que envolvem juros compostos ou orçamentos. Essa abordagem integrada torna o aprendizado mais relevante e aplicável à realidade.

"Educação financeira não está apenas relacionada às contas matemáticas e ao dinheiro, é uma prática que permite a realização dos sonhos", diz Reinaldo Domingos, do canal “Dinheiro à Vista”. Ele é complementado por Ana Maria Lopes, consultora financeira, que afirma: "A educação financeira é crucial para a independência financeira e deve ser ensinada desde a infância".

Para Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira, a solução começa em casa e na escola. "As famílias têm um papel fundamental no significado que os filhos darão ao dinheiro no futuro", afirma. Ele sugere várias estratégias para pais e educadores:

  1. Estimular Sonhos: Ensine as crianças a definir metas financeiras, mostrando que o planejamento é o primeiro passo para a realização de sonhos.
  2. Primeiro Contato com o Dinheiro: Fale sobre a importância de poupar e como usar cofrinhos ou contas bancárias infantis para guardar dinheiro.
  3. Definir Prioridades: Ensine-os a diferenciar entre necessidades e desejos, ajudando-os a tomar decisões financeiras mais informadas.
  4. Preparação para o Futuro: Para os adolescentes, discuta como gerenciar o primeiro salário e a importância de construir um histórico de crédito saudável.
  5. Advogar pela Educação Financeira nas Escolas: Se a escola ainda não integra a educação financeira de forma transversal em seu currículo, converse com a direção sobre a importância de fazê-lo.

A educação financeira é uma ferramenta poderosa para quebrar o ciclo de endividamento e inadimplência que aflige milhões de brasileiros. Ao integrar essas habilidades na educação de nossas crianças, tanto em casa quanto na escola, estamos não apenas as preparando para um futuro financeiro mais seguro, mas também contribuindo para uma economia mais saudável e sustentável.

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